Há outras gentes perto de mim,
que não sei quem são.
Brincam.
Choramingam.
Amam.
E talvez morram...
Morrerão?!
Porque sempre ali estão...
Então...
Serão sempre os mesmos?
Não sei por que ali estão!
Se acolhem o mesmo vento, o mesmo sol, a mesma idade
Que eu.
E não sei quem são...
Humanos são. Pois correm como eu
quando a chuva abusa.
A sociedade hodierna
Contém; e, cunha conforme avança
E eu nada vejo...
Que gentes quase iguais
Perto de mim
E não sei quem são!...
De inicio ao fim, nada soube deles
E eles souberam!
Que eu existi?
Antanho Esteve Calado
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